Notícia no Jornal Mercado Econômico de Fevereiro de 2019 (clique aqui para ler) informa a compra de dois gigantes dos podcasts – Gimlet Media e distribuidora Anchor pela Spotify.

De acordo com a reportagem, Daniel EK co-fundador da empresa defendeu a possibilidade de um consumo crescente dos serviços de podcasts e aposta no próprio formato interativo, direto e envolvente.

Interessante é verificar que em Julho de 2018 o site mundopodcast.com.br  publicou uma reportagem dando publicidade à decisão do Spotify em integrar podcasts em seu catálogo demonstrando naquela época o interesse da própria plataforma de streaming nestes serviços e na divulgação, criando um belo ambiente de divulgação e possibilidade de acesso para os podcasters.

Contudo, mesmo sendo o Spotify o serviço de streaming mais utilizado no mundo, indicadores sustentam que, não obstante ter revolucionado a forma de consumo de música no mundo, a plataforma ainda não consegue obter lucro.

De acordo com notícia publicada no uol.com.br a empresa em dez anos nunca obteve lucro sendo a sua principal fonte de verba as assinaturas dos assinantes pagos e uma pequena parcela da renda vem em decorrência dos anúncios publicitários.

Esta lógica financeira da empresa é defendida utilizando-se do argumento de que o Spotify pode ser rentável somente com a renda das assinaturas dos usuários, todavia, a empresa não informou a quantidade necessária de usuários para garantir essa saúde financeira.

De qualquer forma, a aposta disponibilização de podcasts em seu catálogo ano passado e agora a efetivação da compra de dois gigantes deste segmento pode apontar para estratégias de lucro para além do mundo das grandes majors do meio fonográfico e uma introjeção ao mundo do áudio para além da cadeia produtiva da música.

Toda esta nova possibilidade inaugura ainda a necessidade dos podcasters de utilizarem formas para estimular a melhoria na monetização, conteúdo e de gestão de direitos e a SR pode te ajudar com isso.

A verdade é que seja uma aposta ou uma realidade o fato é que o Spotify parece querer se estabelecer para além do serviço de streaming de música e avança na exploração do mundo do áudio e haverá necessidade de implementação de gestão de Direitos alusivos a estes serviços.

Contudo, será esta uma nova tentativa da Plataforma de continuar com a política de se sustentar financeiramente apenas com as assinaturas dos usuários apostando na publicidade e crescimento do consumo de podcasts? Ou é uma abertura ampla tendente a aproximar cada vez mais para o consumo equilibrado entre áudio e vídeo? O sucesso dos podcasts, que depende de gestão de Direitos, responderá tal questão.

 

 

 

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