Por James Lima, Diretor Comercial

Há alguns anos, o mercado musical brasileiro vem gerando muito interesse em empresas de capital ou fundos de investimentos. Seu interesse é negociar a compra total ou parcial de obras e fonogramas. Trata-se de uma tendência mundial, com a chegada da era digital e do streaming, há a necessidade de reavaliar os métodos até então utilizados para valorizar os catálogos de música. Modelos mais antigos tornaram-se menos relevantes à medida que novas tendências digitais e intensa competição entre as principais editoras no cenário da indústria musical surgiram.

O crescimento disruptivo do streaming teve um impacto profundo na interação entre consumidores e artistas de música e, simultaneamente, no esqueleto real do fluxo de caixa nas distribuições de royalties de música. Embora, tradicionalmente, os artistas gerassem a maior parte dos royalties musicais e fluxos de caixa no primeiro ano do lançamento de um álbum, os serviços de streaming e as ferramentas digitais criaram um espaço mais consistente e bem disperso de royalties mais estáveis e fluxos de caixa espalhados por vários anos mesmo em meio a uma pandemia global.

As aquisições no cenário musical dispararam nos últimos anos, com negócios que variam de vários milhões, em alguns casos, bilhões de dólares sendo divulgado em grandes manchetes editoriais nos principais meios de comunicação. Desde a compra da KKR de uma participação majoritária nos catálogos de Ryan Tedder, a Bob Dylan, Stevie Nicks, ou todos os gigantescos negócios mais recentes do fundo de música Hipgnosis, muitos detentores de direitos, editoras, gravadoras e artistas, têm procurado avaliar o atual valor de seus catálogos; com o objetivo de avaliar se seria o momento certo para se alavancar financeiramente com esses seus direitos. O Brasil, por seu enorme potencial musical e diversidade, está em foco agora para este tipo de investimento.

Os royalties musicais fazem parte dos chamados “investimentos alternativos”. Com os juros muito baixos no mercado, essas aplicações têm chamado atenção de quem busca novas opções para diversificar a carteira de ativos e ter ganhos mais atrativos.

O processo de negociação para se negociar a compra de obras e fonogramas é complexo. De início, precisa-se fazer uma grande pesquisa e avaliação desses ativos recebíveis no passado para tentar olhar para o futuro. A ideia é extrapolar esses dados para calcular receitas futuras. Sempre pensando em como pode-se alavancar as vendas dessas obras e fonogramas para aumentar as receitas e garantir um bom retorno a todos os envolvidos.

Cada empresa de investimento atuando no Brasil listadas no final deste texto, tem uma forma diferente de trabalhar esses ativos. Algumas viram sócios para sempre, outras por um período pré determinado e outras ainda negociam opções de compra no mercado financeiro.  Independentemente do modelo adotado pelos investidores, não é fácil para essas empresas de capital (que não fazem parte do dia a dia do mercado musical) analisarem ao menos três a cinco anos de relatórios de recebíveis de várias fontes pagadoras. São relatórios de execução pública, de distribuição digital (artístico) e de direitos mecânicos digitais (autoral) entre outros. É uma tarefa difícil mesmo para empresas ligadas ao mercado musical.

O processo para receber uma proposta de investimento é uma grande corrida de documentação. O interessado a receber investimento precisa obter com seus vários parceiros esses relatórios em vários formatos, tarefa que muitas vezes é lenta pois depende de terceiros que nem sempre têm a agilidade necessária.  Soma-se ao fato de que, idealmente, sejam documentos originais com máximo de detalhamento sem nenhuma manipulação ou edição de dados. Por outro lado, o investidor precisa de alguma forma, processar dezenas ou centenas de relatórios de diferentes tipos de direitos e formatos, o que se torna uma tarefa impraticável de ser feita sem mão de obra e tecnologia especializada. Isso também atrasa o processo da proposta de compra e muitas vezes se perde o timing e o “calor” da negociação.

Por outro lado, o investidor precisa de alguma forma, processar dezenas ou centenas de relatórios de diferentes tipos de direitos e formatos, o que se torna uma tarefa impraticável de ser feita sem mão de obra e tecnologia especializada.

Pensando nesse desafio para os novos investidores na música e o mercado de editoras e gravadoras, a SMART RIGHTS, que já tem uma tecnologia de gestão e fluxo de pagamentos SaaS (Software as a Service)  para selos e editoras desde 2018, lançou um novo serviço para essa nossa modalidade de negócio, a Smart Valuation .

Smart Valuation é uma ferramenta em constante evolução para processamento de recebíveis desses catálogos, tanto para quem quer vender, como para quem quer investir. O sistema consegue processar com muita rapidez os demonstrativos de execução pública fornecidos pelas sociedades, os relatórios de vendas das distribuidoras digitais e relatórios de arrecadação de mecânicos digitais, mesmo que o cliente faça a coleta através de outra empresa que não a SMART RIGHTS. Caso o cliente faça a coleta com a SMART RIGHTS, tudo fica ainda mais fácil, pois os relatórios são importados automaticamente em nosso sistema.

Clientes da Smart Valuation têm tudo num único lugar: valoração dos recebíveis e diversas análises de seus catálogos. A inteligência gerada permite ainda saber qual obra, intérprete ou gravação tem a melhor performance nesses catálogos por período. A partir destas informações, o sócio investidor pode trabalhar este catálogo para aumentar seu faturamento com variadas estratégias de marketing, e até com um olhar artístico, fazendo com que grandes obras esquecidas possam ser regravadas por novos e velhos intérpretes.

Para segurança de ambos os lados, a SMART RIGHTS atua nas duas pontas do negócio: na valoração para proposta de compra; e na gestão dos ativos após concretizada a negociação. O investidor passa então a ter uma ferramenta para gerenciamento dos recebíveis, inteligência de mercado e geração de folha de pagamento dos titulares envolvidos, tudo com muita agilidade.

Hoje, muitas empresas de investimentos usam a SMART RIGHTS e o Smart Valuation para fazer as propostas de compra e/ou gestão adquirida de catálogos, mas também recebemos clientes que estão querendo levantar valores de seus ativos de recebíveis nos últimos anos em nosso sistema para oferecer a investidores.

Nos colocamos sempre à disposição para ajudar o mercado musical.

Principais empresas de investimento em catálogo no Brasil hoje

Hurst Capital – https://hurst.capital/operation/search/musical-royalties

Muzikizmo – https://www.muzikizmo.com/

Adaggio  – https://www.adagg.io/

Noodle – https://www.noodle.cx/

Brodr – https://brodr.com/

 

Agende uma demonstração de nosso sistema!

Informações sobre nosso SaaS: https://bit.ly/SRSaaSPT

 

 

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