Uma recente pesquisa sobre o comportamento de consumo de música do Brasileiro retratou aspectos interessantes e preocupantes para aqueles que fazem parte da cadeia produtiva da música.

Uma pesquisa realizada pela Opinion Box entrevistou 2.040 pessoas entre homens e mulheres, em idades variadas entre 16 a mais de 50 anos em todas as regiões do Brasil e demonstrou um perfil sobre como o brasileiro consome música o que pode ser um ótimo indicativo para lastrear novas condutas e rever velhos costumes de como lidar com essa indústria produtiva.

Na pesquisa, 79% dos entrevistados afirmaram escutar música todos os dias (o dia todo – 26%; a maior parte do tempo – 24% e; todos os dias, um pouco – 29%) comprovando um hábito de consumo expressivo.

A título de comparação, de acordo com os dados da Ancine publicados em abril de 2019 houve uma queda de -4,74% de público nos cinemas brasileiros que parecem consumir cada vez mais os serviços de streaming de vídeo.

O ponto salutar é que o brasileiro tem o hábito de escutar músicas, mas necessariamente este consumo tem uma correspondência com gastos efetivos com este consumo? A pesquisa da Opinion Box demonstra que não. Conforme relatado pelos entrevistados 53% deles afirmaram não gastar nada (NADA) com o consumo de música.

Este dado pode ser questionado. O consumo de música se dá para além do hábito de colocar aquele som para você escutar enquanto corre ou anda de ônibus. Ir a um show, por exemplo, pode ser caracterizado como consumo de música e há gasto com a compra dos ingressos e etc.

Muito embora seja difícil não haver nenhum gasto com o consumo de música, a pesquisa parece ter apontado que no cotidiano, no dia comum, nos minutos de existência a música está presente na vida diária do brasileiro(a) e não há necessariamente gasto financeiro para manutenção deste hábito.

Denota-se, então, a importância de uma gestão eficaz e célere na monetização das obras musicais, do contrário, a sustentação da Cadeia Produtiva torna-se ineficaz e, de uma certa forma, a quantidade de valores retidos ainda pendentes de pagamento corrobora com essa afirmação.

Pense bem, 47% dos entrevistados nessa pesquisa sobre consumo de música afirmaram gastar algum dinheiro com tal hábito, todavia, 79% afirmou consumir música diariamente. As possibilidades efetivas de monetização são expressivas, muito embora ainda o gasto efetivo seja baixo, somar a esta equação uma gestão ineficiente de seus direitos autorais é, provavelmente, o risco que pode determinar a auto-suficiência financeira de sua carreira ou desistir de vez e retomar aquele velho plano de fazer algum concurso público. E definitivamente precisamos de mais arte e artista nesse mundo.

O ponto crucial é utilizar ferramentas personalizadas para resolver tais desafios envolvendo inteligência de mercado, aquisição de direitos, de administração, de comunicação, de pagamento empregando conhecimento e tecnologia de ponta para automatizar e acelerar as possibilidades reais de monetização e de gestão de carreira.

A ferramenta está disponível. A grana advinda do hábito do consumo também.

 

 

 

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